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3.11.09

Museu Afro-Brasileiro









Fotos: Fred Matos
Postado por Fred Matos às 15:25
Marcadores: arquitetura civil, centro histórico, Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Terreiro de Jesus

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breve história da bahia

Contrariando a antiga versão que atribuía a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil a obra do acaso, estudiosos contemporâneos asseguram que o descobrimento foi um episódio planejado no contexto da expansão marítima realizada por portugueses, espanhóis, franceses e holandeses, as grandes potencias navais do século XV.

Fato é que a esquadra de Cabral partiu de Portugal em março de 1500 e que ao entardecer do dia 22 de abril chegou à baía Cabrália, situada no litoral sul do atual Estado da Bahia.

Em 1o de Novembro de 1501, uma esquadra comandada por Américo Vespúcci, que partira de Lisboa no dia 10 de maio, chega à Baía de Todos os Santos, local onde, em 1549, Tomé de Souza, primeiro governador-geral do Brasil, instalaria a capital, a Cidade do Salvador.

Da baía de Todos os Santos é que tem origem o nome do Estado da Bahia. Ressalte-se que a denominação “Bahia” não consta no documento da capitania doada a Francisco Pereira Coutinho em 1534 e revertida à coroa portuguesa em 1548, após

anotações sobre a geografia da bahia

Área 

Quinto estado em extensão territorial, equivale a cerca de 36% da região nordestina e a, aproximadamente, 6,6 % do território brasileiro, a Bahia tem uma área de 564.693 km² e o maior litoral do país medindo 1.183 km. 

Relevo

O relevo baiano é caracterizado pela presença de planaltos, planícies e depressões. Os planaltos ocupam quase todo o estado com patamares por onde cruzam os rios que vêem da Chapada Diamantina, da Serra do Espinhaço, que nasce no centro de Minas Gerais, indo até o norte do estado, e a própria Chapada. O planalto semi-árido, localizado no sertão nordestino caracteriza-se por baixas altitudes.
As planícies estão situadas na região litorânea, onde a altitude não ultrapassa os 200 metros. Ali, surgem praias, dunas, restingas e pântanos. 
O único recorte no litoral é o Recôncavo baiano, cuja superfície apresenta solo variado, pouco fértil em algumas áreas enquanto em outras é favorecido pela presença do solo massapé, formado por terras de origem argilosa.
Um conjunto de chapadões situados a oeste recebe, na altura do estado, o nome de Espigão Mestre.
Planícies aluviais se formam a partir dos rios Paraguaçu, Jequitinhonha, Itapicuru, de Contas, e Mucuri, que descem da região de planalto, enquanto o rio São Francisco atua na formação do vale do São Francisco, onde o solo apresenta formação calcária.

Localização, limites e altitudes 

Como em todo o território brasileiro, as altitudes da Bahia são modestas. Os pontos culminantes são o Pico do Barbado, com 2.033 metros, localizado na Serra dos Barbados, entre os municípios de Abaíra e Rio do Pires e o Pico das Almas, com 1.836 metros, localizado entre os municípios de Érico Cardoso, Livramento de Nossa Senhora e Rio de Contas, na Serra das Almas.
Ao norte, o limite é o rio São Francisco, no município de Curaçá, divisa com Pernambuco, latitude 8º 32' 00" e longitude 39º 22' 49". Ao sul, o limite é a Barra do Riacho Doce, no município de Mucuri, na divisa com o Espírito Santo, latitude 18º 20' 07" e longitude 39º 39' 48". No leste é a Barra do Rio Real, no município de Jandaíra, divisa com o Oceano Atlântico. latitude 11º 27' 07" e longitude 37º 20' 37". O ponto extremo do oeste é no município de Formosa do Rio Preto, divisa com o Tocantins, latitude 11º 17' 21" e longitude 46º 36' 59".

Clima

Predomina no estado o clima tropical com variações apenas nos índices de precipitação pluviométricas em cada uma das regiões.
No litoral e na região cacaueira, a umidade é maior, e os índices de chuvas podem ultrapassar os 1.500 mm anuais.

Vegetação

Possui três tipos variados de vegetação com predominancia da caatinga sobre a floresta tropical úmida e o cerrado.
A caatinga se localiza na região norte, na área da depressão do São Francisco, e na serra do Espinhaço, deixando para o cerrado apenas a parte ocidental, e para a floresta tropical úmida, o sudeste.
No interior as estações de seca são mais marcantes, com exceção para região do vale do rio São Francisco.
Na serra do Espinhaço as temperaturas são mais amenas e agradáveis.
Os índices pluviométricos no sertão são bastantes baixos, podendo não chegar aos 500mm anuais. Ali ocorrem comumente longos períodos de seca.

Hidrografia

O principal rio é o São Francisco, que corta o estado na direção sul-norte. Com importância sinônima, os rios Paraguaçu, o maior rio genuinamente baiano, e o de Contas, que somam-se os rios Jequitinhonha, Itapicuru, Capivari, Rio Grande, entre outros.


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Fred Matos
Nasci em Salvador, em 24 de Outubro de 1952. Sou casado, tenho três filhos e três livros publicados: "Eu, Meu Outro" – Poemas – Editora Poesia Diária, 1999; "Anomalias" – Editora Kelps, 2002 – Poesia e "Melhor Que a Encomenda" - FUNCEB, 2006 – Contos. Participei das Antologias: Painel Brasileiro de Novos Talentos – Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 1999; Horizontes – Editora Poesia Diária, 1999; InsPiração Erótica – Editora Literarte, 2000; Poetrix Antologia – Poeta Convidado – Scortecci Editora, 2002 e, editado em 2006 pela Fundação Cultural de Ituiutaba, do Livro do 14o Concurso de Contos Luiz Vilela, com o conto "Transe", premiado no referido concurso, em 2004.
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